EVENTOS DA UA

Neste último Domingo fui ver a peça Promissão do 5º Império no Gretua. Peça que eu próprio em certa altura tentei deixar contributo mas o tempo pra estudar, treinar, curtir e isso não era lá muito conciliável, então preferi desistir. Mas também mesmo eu não ter participado na cena de bastidores, estavam lá mais 4 meninas bem interessadas em fazer parte, e pensando bem, um a menos não deve ter feito lá muita falta, digo eu.
A peça aborda temas como a doença, a morte, o sucesso, o milagre, o Sebastianismo. Apesar destes temas a peça cingiu-se à simplicidade. Foi uma peça algo divertida e interessante a forma como os actores se exprimiam e interpretaam o personagem central - Miguel Afonso - personagem sempre abordado mas que propositadamente não fez parte da acção. A única crítica a apontar foi à velocidade das falas - por vezes falavam rápido e havia dificuldade em acompanhar. Fora isso teve tudo bem e as minhas amigas Cristo e Andreia, como todos os outros tiveram à altura da representação dos seus personagens e os cenários simples mas bem adequados. Venha a próxima peça no Gretua.

Ontem fui ao BE (Bar do Estudante - pra quem não sabe em frente à cantina do Crasto)e assisti aos pequenos 3 concertos que aí houveram inseridos no COMA - penso que é um concurso de bandas de garagem - acho que cantaram 3 ou 4 músicas cada. Sinceramente não consegui ouvir o nome das bandas. O que posso dizer é que: a 1ª era uma mistura do rock n' roll dos anos 80 com o actual - nota-se influências de, por exemplo Pixies ou Queens of the Stone Age. a 2ª foi como que uma música parecia o som de Incubus em versão acústica, outra era como que Iron Maiden. A 3ª banda tem um rapaz que toca clarinete, que mesclava-se bem com os outros músicos. Influências que parece que vão desde David Fonseca a Entre Aspas. Desde a cena melancólica à cena mais animada, tipo ska.
Pra concluir há que referir que penso que o BE cada vez mais se afirmará como um local a frequentar pelos estudantes seja pela oferta cultural - festas, concertos, quer pelo consumo mais barato que em outros locais, e tem a vantagem de fechar às 5h da manhã. E factor importante é o facto de ser um local mais alternativo - a nível de música ou ouvimos o melhor da música comercial, ou ouvimos material underground - seja qual fôr o estilo - de qualidade.

Ah e dia 28 vão lá os MAU - the new sensation da música electrónica portuguesa - esses videoclips estão muita loucos:

CURTAS

Antes de ontem, voltei a desempenhar o papel de Erasmus Buddy, mas só que desta vez foi a fingir. Fui convidado por umas amigas de Espanha que estão a frequentar o curso de NTC (Novas Tecnologias da Comunicação) a fazer parte desta curta-metragem que demonstra a vida de uma estudante de Erasmus em Aveiro, que neste caso é a Raquel, que fizeram para uma disciplina de video. Penso que ficou bem: filmei cenas a sair da reitoria e no bairro do liceu à procura de quarto, o que equivale a uma parte pequena do dito cujo, do que foi uma experiência interessante e divertida.
E porque não voltar a fazer? Não me refiro propriamente como somente actor amador, mas também como documentista/ realizador. Acredito que se tivesse guito pra ter uma câmara estaria a fazer algumas filmagens sejam documentais ou de ficção.

STOMP

Coliseu do Porto - 5/3/2007 - 21.30h - Para mim sem dúvida o melhor espectáculo de percussão já alguma vez feito. Os Stomp são um grupo de pessoas que faz uma mistura de fazer percussão com palmas, com estalar de dedos, com sapateado e fazem percussão com todo o tipo de objectos usados: desde a pequena caixinha de fósforos ao maior dos bidões. Outros objectos usados: isqueiros, bolas de basquete, pias de lavar a loiça, vassouras, esfregonas, sacos de plástico, jornais, tudo e mais alguma coisa que usamos no nosso quotidiano. E tudo aquilo num ritmo alucinante. Além do mais houve momentos bem cómicos sobretudo quando chegava a parte dum personagem especial - eu chamo-o o "desgraçado" cujas situações eram trapalhadas divertidas. Enfim, foram quase duas horas de puro entretenimento e diversão e no qual o público sempre esteve activo quer nos aplausos quer na interação com o grupo naquelas corigrafias em que público tinha de bater palmas ou estalar dedos. Aconselho que quando eles voltarem, assistam pois são momentos espectaculares.